INCENSOS
É possível extrair aromas de algumas plantas,
sementes e resinas naturais, isso é o que acontece com o incenso, que pode ser
elaborado a partir da mistura de vários elementos: resinas de madeira, gomas
vegetais, óleos essenciais, raízes e folhas.
Pode ser apresentado em várias modalidades:
varas de bambu, cones, líquidos ou grãos. Estes elementos são queimados para
que desprendam uma fumaça aromática. Assim, as essências das substâncias
empregadas evaporam e uma fumaça com efeitos aromáticos é liberada.
O aroma do incenso tem sido utilizado por
diversas civilizações, especialmente do campo religioso. Cada tipo de mistura
tinha uma função específica. O uso deste aroma tem mais de cinco mil anos de
história.
No Egito Antigo esta substância foi mais
valorizada do que alguns metais. Era usada originariamente para desmascarar o
intenso odor da carne durante o abate e para reduzir o odor da pele dos
animais. Também foi empregada em alguns rituais sexuais e amorosos, no processo
de embalsamamento, na cura de doenças e nas cerimónias sagradas.
No episódio do encontro entre os Reis Magos e
Jesus aparecem três presentes de grande valor simbólico: incenso, ouro e mirra.
Os astecas dominavam a elaboração desta substância, pois acreditavam que seu aroma potencializava as capacidades psíquicas e, por outro lado, servia para acompanhar as almas dos mortos em sua viagem final.
Na atualidade, continua sendo utilizado nas circunstâncias em que se busca o relaxamento físico e mental, assim como em algumas técnicas de meditação ou simplesmente para que o lar tenha um aroma agradável.